2009/11/29

Escravo Engravatado

O texto abaixo descrito refere uma carta enviada ao Mensário "O Bancário" em 2007, cuja resposta que tive foi o silencio


Não sei se é por um problema cultural ou por tradição que a maioria dos portugueses são individualistas e por conseguinte pouco unidos quanto a defender causas comuns.
Esta atitude vem de longe; desde a monarquia e estendendo-se pela república cujos sucessivos governos têm-se aproveitado de tal comportamento para governar a seu belo prazer, comportamento criado por eles próprios, governos, porque nunca investiram sèriamente na educação e cultura democrática do povo e porque têm pensado e planeado sempre a curto prazo: eleições para o "tacho" e "poleiro". Esta situação reflecte-se também nos sindicatos: Porquê tantos sindicatos para uma única actividade? Porquê a partidarização dos sindicatos quando os sindicalizados são de variadíssimas cores políticas ou completamente apartidários?. Os sindicatos existem para defender os interesses dos trabalhadores sindicalizados e os interesses resumem-se ao cumprimento da tão desejada e "adquirida" Justiça Social que os governantes, ditos democratas e socialistas, tendem a camuflar e ofuscar numa coolaboração e confraternização aberta com os "illuminati" ou forças monopolizantes.
Já há algum tempo que os banqueiros estão numa rota de fusões e concentrações monopolistas enquanto que os bancários continuam numa rota de divisões e sub-divisões com consequências sócio-económicas penalizantes tanto para os bancários como para a população em geral. Já imaginaram se todos os bancários seguissem o exemplo dos pilotos da TAP e aderissem a uma greve geral que durasse três dias úteis ou mais... Seria o caos e os governantes exigiriam que os banqueiros e bancários se sentassem urgentemente à mesa de negociações e resolvessem ràpidamente a situação. Por mais máquinas informáticas que se ponham ao serviço da banca, os banqueiros continuarão a necessitar de bancários e estes dos banqueiros e a nação do serviço da banca. Os pratos da balança têm de estar equilibrados.
Na minha opinião e talvez a de muitos, os bancários deveriam ter um único Sindicato,uno e unido para termos mais força reivindicativa. Para comprovar menciono o grito britânico:
"United we stand. Divided we fall", que na realidade é internacional. "Unidos resistimos, divididos caímos" e a cair já estamos à algum tempo... Tempo de mais. É melhor não perdermos mais tempo!

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